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Equipamentos do BRT que custaram R$ 10 mi estão encaixotados há mais de dois anos, denuncia deputado


Os equipamentos que seriam usados para a implantação do Centro de Controle Operacional do BRT Sul estão encaixotados numa sala do DFTans há mais de dois anos. A denúncia foi feita pelo deputado distrital Rafael Prudente (PMDB), ontem (30), no plenário da Câmara Legislativa do DF. Entre os equipamentos estão computadores, monitores especiais, câmeras de alta resolução e equipamentos de som.


“Isso é um absurdo! O dinheiro público está encaixotado ao lado da sala do diretor do DFTrans sem nenhuma utilização e a população não sabe que horas vai chegar o ônibus e quando o sistema vai funcionar”, disse Rafael Prudente.


De acordo com o distrital, os equipamentos, que custaram cerca de R$ 10 milhões, poderiam monitorar todos os pontos der embarque do BRT, o interior dos ônibus e os horários e localização dos veículos.


O deputado disse, ainda, que o governo alega que a obra do novo sistema de transporte ainda não foi entregue oficialmente pelo consórcio responsável pelo BRT e que há algumas pendências de pagamentos.


Rafael Prudente fez um apelo aos deputados, principalmente aos que integraram a CPI do Transporte, para cobrar do governo a implantação imediata do Centro de Monitoramento do BRT.


A equipe do Jornal de Brasília entrou em contato com a Secretaria de Mobilidade do Distrito Federal (Semob-DF) que informou que o contrato firmado no governo passado entre a pasta e o consórcio responsável pela implantação do BRT foi questionado pelo Tribunal de Contas do Distrito Federal, que recomendou a suspensão dos pagamentos. Como consequência do questionamento, segundo a secretaria, foram suspensas também a instalação dos equipamentos, que ainda estão em nome da empresa, e a implantação do Sistema Inteligente de Transporte (ITS).


A pasta garantiu que está fazendo as adequações recomendadas pela Controladoria-Geral do DF para sanar os problemas indicados no contrato.

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